domingo, 23 de junho de 2013

ABORDAGEM SOBRE CORRUPÇÃO



Encontrei perdido entre meus papeis, uma entrevista com Stuart Gilman – cientista político americano, que estuda a possibilidade de evitar que as pessoas pratiquem ações indevidas em troca de dinheiro, sua missão é coordenar os programas de combate ao problema. A matéria é antiga, mas o tema atual e achei interessante deixar algumas coisas que ele respondeu a imprensa para quem se interessar:

Corrupção tem remédio desde que haja fiscais qualificados, a sociedade seja vigilante e os culpados sejam punidos. É o que diz o especialista das Nações Unidas.

Países que passaram por regimes autoritários tendem a desenvolver uma cultura de corrupção maior pelo fato de serem mais fechados. Outro elemento é o grau de controle que o estado tem sobre a economia. Quanto maior ele é, mas alto é o nível de corrupção. Em terceiro lugar, nos países com alta incidência de corrupção, o numero grande de funcionários público é usado não exatamente para servir os cidadãos, mas para reduzir o desemprego. Isso resulta em baixos salários e mais tentação em roubar.
É preciso garantir que se as pessoas forem corruptas, elas serão pegas e punidas de fato.
Antes de tudo, é necessário que o combate a corrupção saia da esfera do discurso e adentre a da ação.

Corrupção não é um crime sem vitimas. Na verdade, as vitimas podem ser contadas aos milhões.

Na Albânia, fiscais responsáveis pela coleta de impostos foram submetidos a um teste de integridade. Investigou-se, ainda se o padrão de ida deles era compatível com o salário. Ao final, quase metade foi demitida. No ano seguinte, a arrecadação triplicou.

Tráfico de seres humanos e de drogas, crime organizado e até terrorismo são sustentados pela corrupção. É essencial salientar essas conexões para que não se pense:
Paguei uma cervejinha a um policial, para ele não me multar, mas que mal há nisso?

Você acredita que existe uma saída?