quarta-feira, 15 de junho de 2016

O homem nunca passará de um satélite

Os cidadãos respeitáveis que já presidiram províncias, que são desembargadores e outros que em legislaturas tem sido deputados provinciais, não passam de desconhecidos, ao passo que são engrandecidos os liberais.
Não somos órgãos de ministros, mas sim de um grande partido, cuja Bandeira é conhecida. Os homens só podem valer diante de nós pelas ideias que representam. Os princípios são tudo e uma ideia pode ser o centro de um sistema.
O homem nunca passará de um satélite e sua órbita está demarcada na elipse que serve de rota aos grandes pensamentos.
Os políticos sinceros que se inspiram, antes de tudo, nas legítimas conveniências públicas, tem sempre um itinerário definido evitam os labirintos e as tortuosidades das posições equívocas e ocasionais.

Fonte: Livros Relações Exteriores

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O movimento religioso

"O Brasil está formando sua cultura democrática - traduz em um artigo o sociologo e ex presidente da Republica Fernando Henrique Cardoso".
A Comunicação social entre 70 e 80, apesar da ditadura Militar, respeitava os " fundamentos e as organizações sociais" dentro das ordens e das leis de seu tempo.
O Catolicismo, a primeira Instituição religiosa fundada na Europa, com o propósito de oficializar a civilização, tempos depois trouxe a América do Sul, a possibilidade do homem deixar suas cavernas e suas tribos, separando os Municipios dos Estados.
Os inventores, considerados depois de seu tempo gênios e futuros proprietários de suas obras, são substituídos por Engenheiros e Arquitetos, focados nas cidades e na Urbanização.
No cenário entre o anti historico e as Antiguidades se formavam as alianças, dividindo os povos e as ideologias.
O movimento religioso do início do séc XVI que originou as igrejas cristãs no formato protesto, chegaria tempos depois como proposta de domínio travestida da " base nuclear do sistema político".
O ex presidente do Rio de Janeiro Washington Luís Pereira de Souza quando presidente de 1926 a 1930 preocupava se com a Reforma brasileira, cuja ideia trouxera da Europa.
A velha República formara a tradição da escolha do supremo magistrado pelo consenso dos próceres políticos, com predominância dos paulistanos que se alternavam na presidência desde Prudente de Moraes que instalara o governo Civil.
O assunto religioso é um tema polêmico e vem dividindo as opiniões. De Leonardo da Vinci com a Santa Ceia ao código da Vinci com Dawn Brown e a Revolução de George Well com 1984.
No século XXI a proposta chega a estupidez, ao infringirem a legislação com 22 horas de programaçoes diárias para as igrejas cristãs em determinadas redes de televisão.
Este assunto polêmico que envolve religião, vinha sendo estudado por alguns continentes para a reforma de alguns conceitos e fundamentos que vão desde do símbolo de Maomé, dividido entre o islã terrorista a outras atualizações sociais.
Em 2014 fatos que evidenciam com
O cartunista francês e o atentado na França retratando Maomé.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Vargas

Trecho de um livro sobre Getúlio Vargas / Uma Biografia Politica

" Toda a originalidade do Estado brasileiro reside na hábil dosagem de um sistema de direitos e deveres. Neste sistema, o Estado reflete a vontade da nação organizada, como viva entidade e o cidadão, tendo lugar marcado dentro da organização nacional,dispõe de espaço livre para o exercício de suas liberdades fundamentais".
A democracia deve associar o regime da liberdade ao da responsabilidade.
Portanto há necessidade de não continuarmos a adiar, imprevidentemente, a solução de problemas. Não é só o nosso desenvolvimento industrial que o exige. É, também a própria segurança nacional que não deve ficar a mercê de estranhos, na Constituição dos seus mais rudimentares elementos de defesa.

Vargas

Trecho de um livro sobre Getúlio Vargas / Uma Biografia Politica

Nenhum governo, nos dias presente, pode desempenhar a sua função sem satisfazer as justas aspirações das massas trabalhadoras.
Quais são as aspirações das massas, quais seus interesses?
Em primeiro lugar, a ordem, porquê na desordem nada se constrói; porque em um país como o nosso, onde há tanto trabalho a realizar, onde há iniciativas a adotar, onde há possibilidades a desenvolver, só a ordem assegura a confiança e a estabilidade.
 O trabalho só se pode desenvolver em ambiente de ordem. Por isso, a lei do salário mínino, que trouxe garantias ao trabalhador, era necessidade que há muito se impunha.
 O Estado Novo sustentado pelas Forças Armadas, servido pela vasta estruturação administrativa, mantido pela extensa aparelhagem policial militar da repressão, parecia forte e estável...

Vargas

Uma Biografia Politica

" O cinema nacional, elemento de aproximação dos ambientes do país: " Sanear a terra, polir a inteligência e temperar o caráter do cidadão, adaptando o as necessidades do seu habitar é o primeiro dever do Estado.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

As funçôes dos departamentos

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama levou anos planejando sua candidatura, quando conseguiu ser o eleito, o mundo antes de tudo, exaltou sua cor ao mérito como o novo presidente americano.
Antes de suas intenções, do seu programa político ou planejamento de Relações Exteriores, em junção com uma das maiores e polêmicas empresas brasileiras (EUA), surgia entre nuvens nebulosas como marca "Jesus ou Salvadores da pátria" visando o segmento da (petro) química, uma das maiores apostas dentro da política Internacional.
Segundo um artigo no Jornal O Estado de São Paulo, o continente asiático, principalmente a Índia se torna um dos países interessados na exportação de petróleo. Ou seja, os considerados países menos desenvolvido passa a fornecer.
Há alguns anos no Brasil ganhamos o dia da "Consciência Negra" e o Departamento de Igualdade Racial, que importa o conceito americano porém ignora produtos, tentando criar marcas independentes, substituindo apenas as etiquetas.
O Estilo (Comportamento) gangster, os modelos tecnológicos, os fundamentos cristãos, antes intitulado protestantismo que se torna prioridade nas "Dps".
Muitos homens ainda não deixaram as cavernas ou os segredos subterrâneos. Ainda existe o comunista e a divisão entre a esquerda e a direita - pouco entendida entre os brasileiros.Entendemos na prática a rincha entre os "operários e tucanos". A nova proposta e o novo cenário é a marca da economia, seguida do rótulo popular, que veste os Estados num formato (in) diferente e solicita verbas Municipais com foco em uma Arquitetura e Urbanismo desplanejada e sem qualidade.
Dentro das diversidades brasileiras, as minorias criam "vias ou situações" para defender direitos ligados a pré conceitos, criando novas siglas para partido político ou departamentos que dividem as ideologias apresentadas sem definição.
Nos Estados Unidos a partir de 2014 o casamento entre homossexuais foi um dos principais temas em noticiários/ veículos de comunicação, enquanto no Brasil o debate se forma nas ruas e nas paradas do Estado entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Ainda somos, um país em contínua reformulação partidária, somos ainda, um país em desenvolvimento, seguido de altos e baixos acompanhado de escândalos ligados a corrupção. Ainda somos e seremos violados, ainda somos e seremos explorados e ainda perdemos o Ministério da Cultura e Ciência e deram novo corpo intitulado de Secretarias.
Independente do número de Ministerios, acredito na IMPORTANCIA DOS MINISTROS.

O Estado de São Paulo - Espaço Aberto

 Fernando Gabeira

Quando ouço a palavra Cultura, saco minha tesoura. É razoável que se pense assim num momento de crise aguda. Não entendo o fim do Ministério da Cultura.
O governo de Michel Temer nasceu de uma emergência, teve pouco tempo para se estruturar, sua tática e sua prioridade é correta : Reconstrução econômica e conquistar a maioria no congresso para aprovar as medidas saneadoras. Compreendo que o governo Temer ainda não tenha uma politica Cultural. Esta é a primeira crítica.
Secretaria ou Ministério, qual o melhor?
Depende, quando saiu da secretaria do MEC o Ministério da Cultura foi rebaixado. Perdeu a Roquete Pinto e a TVE. Gilberto Gil tentou recuperar a TV quando Lula a " recriou" e perdeu uma corrente que dirigia a comunicação.
Na França os dois são Unidos:
Ministério da Cultura e Educação.
Superficialmente o fim do Ministério foi saudado porque muitos viam nele apenas um espaço para cooptar artistas por meio de isenções fiscais.
O BNDES também cooptou empresários com juros subsidiados, vamos fechar o BNDES?
Uma coisa é economia, outra é Cultura.
Existem menções a Cultura e o planejamento econômico no plano Fernando Collor de Melo. Seu programa elogiava grupos culturais com sensibilidade empresarial. E no mesmo parágrafo também critica os que se apoiam nas costas do Estado para esconder sua mediocridade.
No governo Fernando Henrique Cardoso, José Álvaro levava o tema adiante com o slogan " Cultura é um bom negócio". Hoje acredito que não apenas a tecnologia e a ciência transferem valores. A Cultura sempre também fez. Trabalho com isso no cotidiano, documentando experiências que chamo de economia criativa.
O patrimônio artístico e histórico do Brasil vive momentos difíceis e ameaçadores. Trabalho também visitando de estátuas a obras de Burle Marx. Intelectuais como Mário de Andrade percorreram o Brasil colhendo expressões culturais, outros lutaram para que monumentos fossem preservados.
Acabar com o Ministério da Cultura (MinC) e anexa lo de novo a Educação nas mãos de um deputado não familiarizado com o problema é uma péssima escolha.
Existem situações em que o Estado financia um grupo artístico, porém grupos de reconhecido prestígio Cultural.
Se o problema for apenas a verba é preciso lembrar que se pode ter uma estrutura mais ágil com iniciativas privadas.
Os novos dirigentes devem perceber que dois importantes Ministerios foram fechados e deram o que falar, o da Cultura e Ciência. Espero que não confundam Cultura com um grupo de artistas. A indústria Cultural envolve milhares de trabalhadores.
José Serra assumiu a política externa. A Cultura tem um papel econômico simbólico em nossa relação com o mundo. Não conheço sua opinião, mas seria interessante saber como, para ele, Cultura e política externa se entrelaçam, que instrumento é o mais adequado para o governo.
Por favor, saquem suas tesouras,.mas também algumas ideias.

Educação de quarto mundo

Lya Luft


"Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos
ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso?"

No meio da tragédia do Haiti, que comove até mesmo os calejados repórteres de guerra, levo um choque nacional. Não são horrores como os de lá, mas não deixa de ser um drama moral. O relatório "Educação para todos", da Unesco, pôs o Brasil na 88ª posição no ranking de desenvolvimento educacional. Estamos atrás dos países mais pobres da América Latina, como o Paraguai, o Equador e a Bolívia. Parece que em alfabetizar somos até bons, mas depois a coisa degringola.

No clima de ufanismo que anda reinando por aqui, talvez seja bom acalmar-se e parar para refletir. Pois, se nossa economia não ficou arruinada, a verdade é que nossas crianças brincam na lama do esgoto, nossas famílias são soterradas em casas cuja segurança ninguém controla, nossos jovens são assassinados nas esquinas. Nossos políticos continuam numa queda de braço para ver quem é o mais impune dos corruptos, a linguagem e a postura das campanhas eleitorais se delineiam nada elegantes, e agora está provado o que a gente já imaginava: somos péssimos em educação.

Pergunta básica: quanto de nosso orçamento nacional vai para educação e cultura? Quanto interesse temos num povo educado, isto é, consciente e informado - não só de seus deveres e direitos, mas dos deveres dos homens públicos e do que poderia facilmente ser muito melhor neste país, que não é só de sabiás e palmeiras, mas de esforço, luta, sofrimento e desilusão?

Precisamos muito de crianças que saibam ler e escrever no fim da 1ª série elementar; jovens que consigam raciocinar e tenham o hábito de ler pelo menos jornal no 2º grau; universitários que possam se expressar falando e escrevendo, em lugar de, às vezes com beneplácito dos professores, copiar trabalhos da internet. Qualidade e liberdade de expressão também são pilares da democracia. Só com empenho dos governos, com exigência e rigor razoáveis das escolas - o que significa respeito ao estudante, à família e ao professor - teremos profissionais de primeira em todas as áreas, de técnicos, pesquisadores, jornalistas e médicos a operários. Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso? Quando empregarmos em educação uma boa parte dos nossos recursos, com professores valorizados, os alunos vendo que suas ações têm consequências, como a reprovação - palavra que assusta alguns moderníssimos pedagogos, palavra que em algumas escolas nem deve ser usada, quando o que prejudica não é o termo, mas a negligência. Tantos são os jeitos e os recursos favorecendo o aluno preguiçoso que alguns casos chegam a ser bizarros: reprovação, só com muito esforço. Trabalho ou relaxamento têm o mesmo valor e recompensa.

Sou de uma família de professores universitários. Exerci o duro ofício durante dez anos, nos quais me apaixonei por lidar com alunos, mas já questionava o nível de exigência que podia lhes fazer. Isso faz algumas décadas: quando éramos ingênuos, e não antecipávamos ter nosso país entre os piores em educação. Quando os alunos ainda não usavam celular e iPhone na sala de aula, não conversavam como se estivessem no bar nem copiavam seus trabalhos da internet - o que hoje começa a ser considerado normal. Em suma, quando escola e universidade eram lugares de compostura, trabalho e aprendizado. O relaxamento não é geral, mas preocupa quem deseja o melhor para esta terra.

Há gente que acha tudo ótimo como está: os que reclamam é que estão fora da moda ou da realidade.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Entre bordéis e projeções política 



O retrato de 1950 no Brasil foi marcado por alguns bordéis, tanto em cidades pequenas, ao Nordeste, Norte e Sudeste do país - onde algumas cafetinas famosas recebiam clientes que variavam de jornalistas a tenentes e capitães, de jogadores viciados em cassinos a malandros de sinuca.
Eram casas famosas e super bem frequentadas, como o conhecido Conjunto dos Artistas, a Vila do Tempo, a Barnold Soares, a Ceci Saint Gomes entre outras, frequentadas por ativistas, artistas e grupos etnicos.
A casa recebia clientes desde espanhóis, franceses, alemâes e italianos a judeus e russos, que migravam, muitas vezes com a familia, para a cidade das "oportunidades" em busca de negócios na cidade grande.
Em uma época marcada pela imposição da igreja, entre a santidade e a prostituição, um tempo se formava em capitulos seguido de polemicas.
O retrato a partir de 1910 desde a arquitetura, a moda, as ferrovias, as igrejas, os bordeis e os cafés, imitavam o estilo francês e o segmento europeu que se estendia como modelo cultural.
Para as moças de familia, em época de repressão e tempo onde a igreja era uma fonte segura, alguns encontros em conventos aconteciam, distante dos olhos das familias que não aceitavam as relações.
Assim muitos casais precisaram fugir para viver um romance, visto com desaprovação entre familiares, que conservavam as desavenças, pelas terras ou pela falta delas, como as fazendas e diversas outras propriedades.
Em uma época onde um vendedor de flores era visto como "marginal" as possibilidades de um grande amor acontecer eram maiores, mesmo entre o ódio nutrido pelas familias -
 traduzindo a real esperança em capitulos virtuosos.
Com o fluxo em alta na migração principalmente de franceses, judeus, japoneses, italianos e espanhóis para o Brasil - modelos de mercado, padarias, fabricas de costura e armazéns se tornavam o foco para expansão e investimentos. Muitos deles, se casavam com brasileiras, ou as intitulavam de amantes - e estes encontros aconteciam na maioria das vezes em bordéis, que se misturavam ao antigo, como nova proposta e tendencia nas Relações.
Através do fluxo, da migração e dos encontros secretos, ideais e partidos políticos se projetavam naquele ambiente.
As viagens para o Nordeste tornavam pontos turisticos impreencindiveis para os passeios, explorar a cultura regional era uma das predileções, principalmente dos franceses, interessados na alta gastronomia e nas religiões locais como o Candomblé da Bahia, de Recife e Pernambuco.
O cenário voltado a política retratava desde confrarias a seitas secretas e consultas espirituais sobre as questôes do (des) governo, que apresentaria a partir do seculo XX indicios de catástrofes mundiais e um retrocesso em países menos desenvolvidos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O NAUFRÁGIO ECONOMICO DO PAÍS 



De 2013 a 2015 visiveis transiçoes fizeram parte do cenario politico.
Foram diversos fatos marcantes e polemicos como os "rolezinhos em shoppings Centers" organizados por jovens adolescentes das periferias de São Paulo, discutidos até por ex membros da politica como Netinho de Paula, abordando o assunto sob o ponto de vista preconceituoso das elites, quando pela Internet estes jovens conseguem reunir mais de 2000 pessoas para os encontros em shoppings paulistanos.
A maioria das noticias sobre o atual governo retrata o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos principais representante do PT e destaca a presidente Dilma Roussef como a responsável do naufrágio economico do país, onde bate o recorde de rejeição, com derrotas no congresso semeando o Caos recissivo e inflacionário em seu governo.
Imaginaram se ameaçados por imprevistos, convenceram se de que as maiores Manifestações de rua que o país já viveu se torna um registro historico e uma aula sobre politica e comandaram uma Campanha a favor da corrupção, como jamais se viu por aqui e provavelmente em nenhum outro lugar do mundo.
Entre Ostentação e o considerado luxo reservado, a politica subdivide as midias na sua forma de abordagem quando o assunto é uma Ferrari, um Porsche ou a BMW do ex jogador de futebol Ronaldinho - O fenomeno - comparado a do ex presidente Fernando Collor de Mello, com noticias estampadas em formatos diferentes nas midias.
Em portais na seção tecnologia - os celulares mais modernos da Apple, as novidades que já substituem macbooks, tablets, iphones e superam os computadores. A aposta da garotada, dos modernos ou daqueles que adoram lançamentos. E para quem sabe aproveitar conteudos, vale a pena ser consumidor, ou simplesmente ostentar em baladas ao lado dos amigos para aproximar uma paquera, segundo as novas propostas e publicações.

Quando nesta atualidade o assunto é futebol, o destaque quase sempre são polemicas, abordando temas particulares, seguido de escandalos sobre a vida pessoal sem a tecnica de ex jogadores, como Diego Maradona e tantos outros com talento que mesmo sem jogar, ainda atuam no cenário. Em antigas publicações sobre o mundo esportivo, entrevistas com quem viveu os melhores momentos, as melhores fases e negociou como um Investidor Profissional.
A seguir a publicação da revista Playboy de 1999 - com o entrevistado Ricardo Teixeira:
- Meu pai era um funcionário publico muito bem pago. Em função de seu trabalho fomos morar em várias cidades antes de chegarmos ao Rio de Janeiro, onde estudei em dois excelentes colégios e depois fiz Direito na PUC até o quarto ano, e um curso sobre mercado de capitais. No final dos anos 60, fui trabalhar na Bolsa de Valores. Peguei o boom das ações e vi muita gente ganhar e perder fortunas.
Quando o Brasil quis sediar a Copa de 1986, o então presidente da FIFA, João Havelange, foi contra. Disse que o país não tinha condições. Hoje afirma o contrário. O que mudou tanto assim no país?
- Bastante coisa, ao começar pelo nosso sistema de telecomunicações.
A Nike iniciou os atendimentos conosco depois de 1994, quando eramos patrocinados pela UMBRO.
Recebemos outras propostas: da própria UMBRO, da Reebok e da Adidas. Nenhuma chegava aos pés da que foi a segunda em termos de valores. Eu assinei esse contrato numa cerimonia publica, depois das Olimpiadas de 1996 realizada no Pão de Açucar.
A NIKE trouxe jornalistas do mundo inteiro em dois aviões. Durante três horas, eles perguntaram tudo o que queriam, e tudo foi respondido.
Quando me chamaram à Camara dos Deputados para dar esclarecimentos, fui lá, levei o contrato e distribui cópias.
Hoje em dia, nenhum esporte depende apenas da bilheteria do estádio. Os maiores ganhos vem dos direitos de transmissão de merchandising e de patrocínio. A platéia que vê pela TV e consome os produtos ligados à Seleção, é evidentemente muitas vezes maior do que o público que comparece ao estádio. Os jogadores ganham o que valem.São eles que fazem os clubes venderem ingressos, assinar contratos com a TV e conseguir patrocinadores.
Até a Copa de 1978 na Argentina, não havia publicidade nos estádios, as cotas de TV eram pequenas. Foi nos anos 80 que os Clubes brasileiros passaram a estampar publicidade nas camisas.
Dirigente não ajuda a ganhar os jogos, quem ganha é o jogador. Mas se ele não tiver uma estrutura por trás, não fará nada. Por baixo, 99% dos jogos se realizaram sem nenhum tipo de problema. O estádio abre na hora certa, os árbitros e bandeirinhas não se atrasam, os times entram em campo e tudo acontece normalmente.
Conheço vários Dirigentes que se deram mal em seus negócios porque antes de tudo, se dedicaram ao futebol de corpo e alma. Os dirigentes não são incompetentes, deveriam ser administradores. O que precisa ser feito é profissionalizar cada vez mais o futebol brasileiro para que o amadorismo acabe.
As arbitragens estamos trabalhando para aperfeiçoa las. Mas os erros dos árbitros são a exceção, não a regra. Arbitro deveria ser profissional e viver exclusivamente disso, como os jogadores, os técnicos e os preparadores fisicos.
O Dirigente deve ser profissionalizado, receber um salário para exercer sua função.
Como posso exigir que meus diretores fiquem na sede da CBF desde manhã até a noite, trabalhando duro, se não ganham nada para isso ?
A mudança foi aprovada por nossa Assembléia e eles ganham desde o final de 1998.

Fonte: Revista Playboy Ed.1999

O ano de 2014 deixou grandes registros ou fatos marcantes, como a queda de aviões, as eleições e uma Copa do Mundo da Alemanha, que serviu para mostrar que a era dos craques está em decadencia e que futebol ainda se faz com time, treino e tática.
As empresas e Agências no Brasil tornaram se mais caras e a falta de qualidade minimiza possibilidades para segurar as melhores marcas e patrocínios, organizadores e investidores.
As marcas como NIKE, Coca Cola e diversas midias que sempre alimentaram a publicidade e propaganda (impressa e televisionada) com intuito de vender produtos e fechar negócios ainda continuam como uma das mais visadas. A polemica sobre a crise do Mc Donalds e o fim do conceito do fast food com a chamada "Crie do seu gosto" preocupa boa parte dos apreciadores da tradição de uma das maiores redes do mundo, mesmo com a queda nos lucros.

Na retrospectiva da revista Veja de 2015, o destaque é o mundo discreto do juiz Sérgio Fernando Moro, que retrata a ética na vida publica, a qualidade dos homens publicos e impressiona se com a resistencia dos politicos que enfrentam mares de lama sem abandonar a carreira.
O juiz em uma de suas sentenças mais longas, na qual condenou o ex tesoureiro do PT João Vaccari, escreveu e reforçou:
"O mundo da política e do crime não deveriam se misturar".
Como método de governo e novas propostas em 2016, José Luiz Datena, Celso Russomano e poderá ter na briga pela prefeitura João Doria Júnior (PP), além de Marta Suplicy e na reeleição Fernando Haddad.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Um país em desmanche e o tempo das máquinas 



O homem idealizou e planejou que um dia a física, a ciência e a medicina estaria sobre seu total domínio.
O cientista estudou e questiona há anos o que move o ser humano a ter fé ou as instituições religiosas. As diversas fontes de estudo e pesquisas voltada ao planeta, mesmo sob a falta de crença e isenção de dogmas, responde questões científicas e as conspirações que movimentam o mundo.
A fé é um hábito separado das instituições religiosas, ela pode ou não ser preservada por qualquer um, porém dúvidas sobre sua existência e a de uma força maior e geradora, que resiste a milênios, alimenta propostas que se destacam de forma positiva e negativa.
A política absorve novas atualizações, o cenário se apresenta urgente para uma guinada, se mostra desgovernado e a interferência na cultura de massa, na educação subdividida entre valores, traduz um espaço público e privado com as piores gestões de todos os tempos.
Entre a idéia de inovação, sobre organizações, investimentos, terceirizações, a proposta ambiental e de globalização, destacam cidades modelos com ações e foco em agências e empresas de variados segmentos, com ênfase no Turismo.
A pirâmide de ponta cabeça traduz a hierarquia "Babilônica".
Em alguns países, como a China (Ásia) as questões tecnologicas são importadas para substituir a mão de obra em favor da econômica local - As maquinas são mais importantes que as redes ou a internet.
A corrupção sempre existiu, sempre esteve nas mãos dos mesmos, contudo nunca existiu um cenário travestido de novidades e reformulações entre a visível esquizofrenia social com a proposta de um país para todos.
Os partidos são os mesmos, substituições não param de acontecer e demissões se tornam contínuas- principalmente nos espaços públicos- com prestadores de serviços de concursos público.
A qualidade dos ensinos caíram, o índice de leitores aumentaram - segundo as notícias e estatísticas- contudo os conteúdos se tornam duvidosos com novos autores que se apresentam como profissionais, com textos sem revisão e sem concordância, além das editoras, dos veículos de Comunicação e Gráficas, que se perdem com a falta de entendimento sobre como elas funcionam há anos de tradição.
Em artigos e telejornais, notícias se mostram em total conflito e sem concordância quando de um lado a abordagem é um fato e do outro o oposto que desmente a mesma publicação em locais diferentes.
No segmento educacional, o foco na faixa etária a partir dos doze anos até os vinte e seis- aborda em formatos curiosos o estilo de vida, o futuro da juventude e a pesquisa sobre velhice- o assunto sexualidade é tratado com a proposta de modernidade e liberação, sob o ponto de vista e aprovação dos pais.
Há cada tempo se torna assunto difícil e delicado de ser emitido por profissionais esclarecidos, por sexólogos e cada vez mais liberado com a tendência de uma atividade sexual imatura vista com naturalidade antes da educação.
A implantação inovadora ainda se forma confusa para os adolescentes muito bem instruídos pelos familiares, os que tem acesso a cultura e informações e são receptores dentro de seus lares.
Sem o fundamental, que são as futuras escolhas, a definição de um curso Superior e a escolha da carreira- que deixa os pais satisfeitos - as diversas expectativas se perdem entre questões educacionais com a falta do bom senso que contamina boa fração do campo social.
A impressão é a de um avanço perturbador, quando o tema principal é a tecnologia!
Entre o positivo e o negativo, facilidades e complicações, entre a perda de privacidade e a liberação, a falta de coordenação com a falta da utilização do bom senso- o termômetro se perde entre lentes e ponto de vista, onde geralmente uma crítica é mal interpretada.
As opções ou estilos de vida geram choques pela duplicidade e dificuldade para classificar um cotidiano- como a solidão, a considerada nova febre do século, vista por diversos ângulos.
 Neste século diversos assuntos estão cada vez mais difíceis de colocar em pauta, em prática, em um debate ou como implantação educacional em um espaço cada vez mais subdividido em opiniões, menos civilizado e cada dia mais deseducado nacionalmente.