sábado, 31 de outubro de 2015

O Filme- Dias de Paz 


Em 18 de Abril de 1945, pouco antes de o fim do conflito ser anunciado na Europa, um polonês chega ao Brasil disposto a começar uma nova vida e a deixar para trás os horrores vividos nos últimos anos de perseguição e matança de judeus.
Ao desembarcar no porto do Rio de Janeiro, Clausewitz (Dan Stulbach) é barrado na alfândega.
O Segismundo (Tony Ramos) é o chefe do departamento de imigração, é um ex oficial da Polícia do presidente Getúlio Vargas e responsável por dar o salvo conduto aos refugiados. Ele é um ex torturador e muito duro- Ao se deparar com o refugiado, afirma que enquanto não receber as novas diretrizes para os tempos de paz, que chegariam com o fim do conflito, ele seguiria as mesmas ordens de um Brasil em guerra.
Confrontado com a crueldade e a brutalidade do ex oficial do Estado, Novo, Clausewitz se dá conta de que o Brasil não é o paraíso que idealizara.
Com a frase " Você tem dez minutos para me fazer chorar".
O chefe da alfândega abre espaços para que Clausewitz (um ex autor desiludido com a profissão), use técnicas de teatro para tentar convencer o oficial de seu drama para entrar no país.

Invocação do Mal

O filme "Invocação do Mal" levou 3 milhões de brasileiros as salas de cinema. Ambientado nos anos 60 "Annabelle" conta a história de uma mulher que recebe do marido uma boneca de tranças e vestido branco. Aparentemente inofensiva, ela contém o espírito da integrante de um culto satânico e passa a atormentar o casal e a filha recém nascida.
É o 15 filme de horror mais visto da história no mundo, segundo o Banco de Dados Box Office.
Direção John R. Leonetti
Produção: EUA, 2014 - 14 anos

JEAN LUC GODARD


Jean- Luc Godard é um cineasta  reconhecido como vanguardista que tomou como temas e assumiu como forma os dilemas do século XX.
Godard criou o grupo de cinema Dziga Vertov- assim chamado em homenagem a um cineasta russo de Vanguarda- e voltou se para o cinema político.
O Desprezo é um filme franco italiano de 1963, um drama dirigido por Jean-Luc Godard com roteiro inspirado na novela II Dispriezzo, do escritor Alberto Moravia e estrelado por Brigitte Bardot. É uma de suas obras centrais e referência, não só para entender o que é o cinema sórdido de Godard, mas também toda a importância social, cultural e política não apenas dessa obra ou do seu diretor, mas de toda a profunda reflexão e transformação de valores do período pós Segunda Guerra, incluindo a criação artística do período.
Em seu segundo filme a cores, o francês fez um estudo direto e sincero sobre os relacionamentos do período e a revolução de costumes, utilizando a história de um casal entre um roteirista e uma bela mulher- a deusa Brigitte Bardot no auge de sua beleza- que o diretor desnuda logo na primeira cena- um convite a intimidade de um casal.
Não apenas o desprezo do título, mas o ciume e o desgaste dos antigos valores também são pontos levantados por Godard em sua missão de não apenas estudar, mas também provocar, da abordagem sempre ferina que o diretor utilizou para falar da sociedade, tendo como base o livro homônimo de Alberto Moravia, que já falava dos temas que interessavam o Godard:
Alienação, sexualidade, existencialismo. Temas que o diretor desfia há anos em sua carreira.
Os personagens de Godard sao notoriamente marginais. Os protagonistas- o roteirista da adaptação de A Odisseia, que será dirigida por Fritz Lang em Roma e sua conjuge entediada que o despreza profundamente, passarão por França, por Roma e Capri.



sexta-feira, 30 de outubro de 2015

São Bernardo do Campo



São Bernardo do Campo é um município brasileiro do estado de São Paulo, ligada a Santo André e São Paulo. Iniciou se em 1550, quando a cidade de Santo André da Borda do Campo começou a se organizar. No início de 1550 os padres jesuítas que desbravaram o Brasil em busca de catequizar os índios, descobriram que na região havia índios canibais. Seu fundador foi João Ramalho, que se casou com Bartira, filha do cacique Tibiriça dos índios guaianases.
A documentação do período hoje se encontra arquivada na cidade de São Paulo. Após esse evento, a vila vive um período de grande estagnaçao. O mesmo Amador de Medeiros doa a sesmaria aos monges do Mosteiro de São Bento, que a transformaram em duas grandes fazendas - a de São Caetano e a de São Bernardo em 1717.
Em 1812 o Marques de Alegrete eleva São Bernardo a freguesia e em 1890 se torna município, ainda abrangendo Santo Amaro.
Em 1910 por solicitação dos habitantes deste núcleo a estação passa a ser denominada pela São Paulo Railway como Santo André em homenagem a vila fundada por João Ramalho. O nome homenageia Santo André da Borda do Campo, Vila fundada por João Ramalho e foi escolhida por já haver uma Cidade no estado do Maranhão com o nome São Bernardo.
Em 1957 ocorre a emancipação política de Vila Conceição, que se torna um novo município com o nome Diadema.
Nas décadas de 50/60 do século XX recebe o parque automobilistico brasileiro. Desta forma a indústria automobilística/autopeças passa a designar a cidade como a "capital do automóvel".
São Bernardo do Campo possui uma Mesquita, inúmeras igrejas batistas, Universal do Reino de Deus, Presbiteriana- patrimonio tombado pela prefeitura, hoje funciona a da Casa de Cultura.
O catolicismo na cidade é bem forte, sendo seu próprio nome em honra a S. Bernardo de Claraval. Com 86 capelas organizadas em 24 paróquias, tendo também lojas de maçonaria, além de encontrar centros espíritas e terreiros de Umbanda.
Frank Aguiar (PTB) é o vice prefeito e o presidente da Câmara Municipal é o vereador Hiroyuki Minami (PSDB).
Desde a década de 50 o município tem sua economia baseada na indústria automobilística, sede das primeiras montadoras de veículos - Volkswagen, Ford, Scania, Toyota, Mercedes-Benz, Karmann Ghia e Willys Overland.

Pontos de Vista - Esquizofrenia Social


Há anos aquilo que define todo nosso sistema voltado a Cultura e Educação são as propostas governamentais e as parcerias com outros países.
As classes sociais sempre estiveram presentes e com avanços educacionais, deram título de sociologia- o estudo primordial para as organizações, para o equilíbrio econômico, para a saúde da agricultura em compasso com as exportações e importações.
Existem variadas publicações, são livros e mais livros distribuídos pelo mundo. E através disto existe a interpretação em grupo, que recebe a informação de acordo com o grau de conhecimentos gerais.
A revolução sempre esteve ligada a todo contexto histórico com ou sem guerra. E dentro do tema sempre existiu a sub divisão como fonte.
Afinal, a luta em grupo é para qual propósito ou objetivo?
Mais um ponto e uma questão que sempre dividiu mentalidades entre X, W e Y.
Não existe revolução com falta de estudo e conhecimento e tudo sempre começou de baixo para cima. Quando existe o organograma que apresenta a importancia de uma hierarquia, precisamos absorver o todo, ter em mãos e em mente todas as informações, se o propósito está sobre questões gerais e ordem. A teoria é importante e o entendimento na prática é ainda melhor. Os pontos de vista são abrangentes e super importantes para o progresso sem a regressão.
A saúde mental sempre foi uma prioridade social e aquilo que esta em evidencia nos tempos atuais é a intenção, para deixar seres humanos insanos, frustrados e desequilibrados para promover uma Barbárie.
A economia depende do Capitalismo, não precisamos deixar de comprar, precisamos entender a diferença entre um produto do outro.
As minorias que acreditam que importar uma Cultura periferica dos Estados Unidos é impor uma nova ordem em outras periferias, como a do Brasil. Estão aniquilando, atrasando todo processo e certas conquistas com progresso.
O Brasil é um país miscigenado, e há tempos temos a frente influentes representantes econômicos, diplomados em Direito e a visão social nunca mudou. São os mesmos no controle e no poder e não existe reversão de baixo para cima, existem os acertos, as negociações e as parcerias como política.
E segundo algumas notícias, as gangues mais violentas do mundo estão nos subúrbios dos Estados Unidos. Onde para se tornar um líder, a proposta é apanhar e sobreviver entre as lutas de rua.
No conceito deles, o respeito é adquirido neste formato, o que é um risco e um choque Cultural se virar conceito de importação para as periferias, como as do Brasil.
O que deve ser considerado é a Cultura e a compatibilidade do país.
Nos Estados Unidos o preconceito racial sempre foi mais forte, onde negros não entram em determinados estabelecimentos, não andam em determinados bairros ou transitam em calçadas opostas aos brancos, e são frequentadores de igrejas para negros .
Um conceito como este é assustador, já que não existe objetivo, mas o atraso mental ligado a preconceito entre ambos e vice e versa.
Aquilo que não é impossível sâo as divisões de pensamentos intelectuais, no entanto dentro disto entra outras questões que continuam a sub divisão de valores e desta forma lutar sobre questões de preconceito em grupo ainda é muito pouco diante a um turbilhão de informações e intenções perversas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Taxi Driver  Por José Geraldo Couto 

JORNAL A FOLHA DE SÃO PAULO
CONTA 100 ANOS DE CINEMA
1995 - Organizador Amir Labaki


Taxi Driver não só é um dos filmes mais importantes dos anos 70, como é um dos que menos envelheceram desde então. Ao contrário: o progressivo enlouquecimento da América nas décadas seguintes, com seus psicopatas, justiceiros, skinheads e serial killers, tornou o ainda mais atual.
Toda essa história urbana recente está condensada na trajetória de Travis Bickle (Robert de Niro), ex combatente no Vietnã que ocupa suas noites de insônia dirigindo um táxi pelas ruas mais sujas e perigosas de Nova York. Pelos olhos de Travis, a cidade é uma espécie de Sodoma moderna, habitada pela pior escória da humanidade. Há de vir uma chuva de verdade para lavar toda essa sujeira- diz ele.
O tom de profecia bíblica da frase condiz com a atmosfera geral do filme. Desde as primeiras imagens - um táxi emergindo das trevas um avesso anjo exterminador.
Como em quase todos os filmes do católico Scorsese- principalmente os escritos pelo protestante Paul Schrader como este- Táxi Driver conta a história de um homem que desce aos infernos e alcança depois a redenção.
No filme Travis não deixa de ser um atordoado e embrutecido por uma sociedade doente. Nada tem a ver com a truculência dos justiceiros a Charles Bronson.
Do mesmo modo a linguagem do filme mantém o equilíbrio entre estilização e naturalismo quase documental entre a concentração dramática e a dispersão em vários temas:
O da assessora política (Cybill Sheperd) por quem Trevis se apaixona, o da prostituta (Jodie Foster) que ele quer salvar, o do candidato a presidente etc.
A tensão cresce a medida que as via de fuga ao desespero de Travis vão se fechando uma a uma: o amor ( a assessora rejeita), a amizade (os colegas não compreendem sua angústia), a política ( o candidato só quer usa lo).
Quanto ao virtuosismo do diretor, note se que, nas cenas de rua, a câmera está em todos os pontos possíveis do táxi, do retrovisor ao Pará choque, dependendo da necessidade narrativa.
O mundo é visto em movimento contínuo dessa jaula ambulante.
Há uma cena de absoluta adequação da imagem aquilo que se quer expressar. Em sua perturbação crescente, Travis está a ponto de saltar a fronteira entre o cotidiano e a fúria homicida. Esse limiar é Expresso de maneira simples e poderosa: ele assiste a um melodrama rotineiro na TV, com a cadeira inclinada, com o pé toca no aparelho e balança até que a TV cai e espatifa.
Este filme admirável marca ainda estréia de Jodie Foster e a despedida do compositor Bernard Hermann (1911- 75), que fez a trilha mas não viu o filme pronto. Só o ex colaborador de Welles e Hitchcock poderia compor uma música que passa da melancolia ao suspense com a mesma fluência que o cinema de Scorsese.
"De Niro vai ao inferno em Táxi Driver" 30/6/94

O QUE EXISTE POR TRÁS DA ERA CINEMATOGRÁFICA?



Eu entendo a persona como uma qualidade do pessoal quando existe identidade. O que define o pessoal são os conhecimentos que adquirimos e as experiências que acumulamos. Existem fases e vive las no tempo "certo" é apresentar a ordem mental com naturalidade e organização.
A aptidão profissional aponta o talento ou a genialidade humana - ou o tempo vai determinando de acordo com cada condição e estrutura. A fábrica de diamantes ou de seres humanos brilhantes, que nasceram com talento artístico para realizar a arte sem melancolia, pessimismo ou frustração.
No capítulo 100 Anos de Cinema- 1995 - O Circo- Inácio Araújo descreve Charlie Chaplin como um ser irritante - em seu ponto de vista - com a seguinte descrição:
Charlie Chaplin sabia ser irritante!
Quem revê hoje Luzes da Ribalta sabe o que pode acontecer quando o palhaço resolve fazer chorar. Tudo chora: a música, a platéia, o personagem.
Talvez exista em O Circo uma centelha de Calvero, o palhaço triste, mas ela não domina os acontecimentos. Chaplin não se esquivava do melodramático, o que pode ser uma vantagem. Em seu cinema há lugar tanto para o riso, como para o choro, para bondades infinitas e perversidades insuperáveis.
- Em meu ponto de vista Chaplin foi genuíno e inspirador diante aos palcos.
Em 1889 nasce Charlie Chaplin, um grande talentoso que inovaria as telas do cinema.
Enquanto no Brasil o ano simbolizava a Abolição da Escravatura, na Europa o retrato era de Guerra- que entre arte se transforma em cinema mudo- Chaplin atravessou um tempo importante, ironizando com talento um cotidiano. E até 1977 o grande cineasta deixa sua marca registrada no mundo.
A crítica é um hábito no universo artístico voltado a comunicação em geral. Entretanto a interpretação é muito particular e gera uma onda de valores onde cada um tira suas conclusões. Existe como registro os considerados polêmicos, que fizeram história no cinema, no teatro e na música.

Hilda Furacão ficou conhecida depois da minissérie transmitida em 1998 - Hilda Furacão. Foi interpretada por Ana Paula Arósio, em seu primeiro papel de protagonista. A história foi adaptada de um romance do jornalista Roberto Drummond (1933-2002). Parte do livro se passa em um clube de ricos de Belo Horizonte, onde a personagem seduzia os jovens promissores da sociedade.

A estilista famosa Zuzu Angel investigou até o fim de sua vida a morte de seu filho Stuart Angel - O militante assassinado aos 26 anos em Maio de 1971 pelos órgãos de repressão, no auge da ditadura militar. Usou a sua arte como arma para denunciar no exterior a ditadura militar.

Ícones da música como Tim Maia, Elis Regina, Cazuza entre outros, nos deixaram as melhores discografias. Algumas biografias que descrevem uma vida a partir das lentes dos autores. Considero o livro Vale Tudo - O Som e a Fúria - escrito por Nelson Mota uma indicação. Conta a história de Tim Maia desde sua infância e juventude, no bairro da Tijuca e sua vida conturbada nos Estados Unidos.
Todos atravessaram um momento histórico, de transição, onde a repressão sob o regime militar era muito forte em cima do universo e movimento artístico. Foram sem sobra de dúvida artistas que contribuíram para a fusão de qualidade musical.
Foram interpretações que continuam todo enredo atual, sobre questões e avanços tecnológicos como:

"Alô Alô Marciano - Elis Regina
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em Guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura

Solidão Que Nada - Cazuza
Cada Aeroporto, é um nome num papel, Um novo rosto, atrás do mesmo véu, alguém me espera e adivinha no céu
Que meu novo nome é
Um estranho que me quer
E eu quero tudo no próximo Hotel, por mar, por Terra
Ou via Embratel,
Ela é um satélite e só quer me amar
Mas não há promessas não, é só um novo lugar.

Imunização Racional- Tim Maia
Já virei calçada maltratada e na virada quase nada, me restou a curtição, já rodei o mundo quase mudo, no instante, num segundo este livro veio a mão...

A indústria Cultural preserva ainda grandes nomes, de forma otimizada, com o intuito de vender mais e expandir preservando artistas que contribuíram com perfeição para a revolução musical.
Em um novo tempo, onde cantar, escrever ou representar, se apresenta de forma mais técnica somado a sensibilidades desenfreadas, sem entendimento sobre questões que nos rodeiam há muito tempo - principalmente sobre temas políticos. Quando o assunto é transição destacando Cultura e a sub divisão que nos cerca, nunca existiu problemática, mas polêmica, o grito de passageiros que enfrentaram um tempo difícil, respirando e transmitindo a arte com maestria.
A cordialidade, a sensibilidade somada ao intelecto continua sendo primordial aos avanços e a qualidade.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PARTE DO LIVRO - FOLHA CONTA

100 ANOS DE CINEMA - 1995
Arnaldo Jabor
Às oito e meia da noite de 16 de março de 1964 eu não sabia que minha vida ia mudar. As nove horas ia passar pela primeira vez no Brasil o filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.
Três dias antes, eu estivera no comício de Jango na Central do Brasil, onde a noite caíra estrelada por milhares de tochas de petróleo que os trabalhadores da Petrobrás erguiam como personagens de Eisenstein e eu olhava apaixonado o rosto da primeira dama no palanque.
Como era bonita Tereza Goulart, com um penteado alto de laque dos anos 60, morena, sexy, ali, em pleno momento épico das reformas de base (eu me sentia culpado de desejar a primeira dama numa hora tão grave). Todos nós sentíamos históricos, como caídos de repente na praça amotinada de São Petersburgo ou vendo a decapitação de Maria Antonieta na Bastilha.
Eu estava ali dentro, mas não me sentia parte daquilo tudo. Estranho, um presidente da República pedindo apoio a uma multidão de miseráveis para salva -los. De quê? Sua mulher parecia alheia, linda, intocada por aquela massa. Será que ela o amava? Será que o traía?
O épico e o psicológico corriam separados ali, em duas partes, e eu me sentia inquieto com essa divisão- Tudo parecia tão longe, mas certamente até hoje aquelas tochas, aquele vestido azul da primeira dama, a louca bravata de Jango, tudo isso mexe com tua vida, ou dançarino punk do Massivo - ! Uma revolução seria feita, mas não rolou nada. Dali a três dias, num cinema do Rio fez se uma.
Carregado com essas emoções, três dias depois, fui chegando a porta do cinema Ópera na praia de Botafogo. Era lindo e imenso o Ópera e ia com minha namorada Thereza Simões, com quem percorri depois um trem fantasma de amor e ódio.
A platéia se enchia de personalidades de esquerda carioca. É preciso que vocês entendam - pálidos intelectuais de hoje- que o mundo real era uma miragem ideológica, uma projeção de nosso desejo, naquele verão de trinta anos atrás no Rio, quinze dias antes do general Mourão Filho descer com seus tanques de realidade.
O público do filme era formado por mais do que simples pessoas, eram Ilhas de idéias. Havia uma gama de tipos, de cores, de maneiras de ver o mundo, todos com a marca aguda da " mudança", todos operando para mudar o país, todos vagamente se desprezando. Sempre havia alguém a tua esquerda. Havia o partidão, solidamente vigilante para com os revisionistas burgueses. As esquerdas tinham ali uma curiosidade tolerante para com estas manifestações artísticas da superestrutura, todos mal vestidos, de passagem entre uma panfletagem e outra.
Havia os membros da Açâo Popular fundada, entre outros, por nosso Betinho, uma costela mineira e católica da esquerda independente. Havia os festivos de Ipanema pseudotrotskistas, país da Libelu, havia polopistas da política Operária, havia o Cinema Novo - lembro de Joaquim Pedro, de Ruy Guerra, de Leon, Cacá- todos de camisa de marinheiro e calça jeans.
Eu apertava a mão de Thereza e via essa massa toda em segundo plano, tendo como perfil essencial o rosto de minha amada, eu que nunca filmara, que era tratado como um reles noviço pela corte do cinema Novo, cruel, olímpica.
E aí o filme começou. Um plano aéreo do sertão de Cocorobó. Corte súbito para o olho morto de um boi roido de sol. Villa Lobos na trilha. E caiu um silêncio sideral na sala. Todos os olhos estavam feridos por imagens absolutamente novas. Como explicar isso? Não era apenas um bom filme que víamos. Era um país que nascia a nossa frente. Não um país que reconhecíamos como, digamos de Graciliano. Era uma realidade desconhecida que começavamos a compreender. Ela esteve esboçada na literatura, em Os Sertões, em Rosa. Mas, no olho, era a primeira vez.
Em Deus e o Diabo estava o herói miserável, mas também o matador nao era vilão. Antonio das Mortes era tocado de funda dor e do desejo de exterminar a miséria. Bons e maus andavam num deserto metafísico e shakespeareano em pleno Nordeste.
A esquerda estava ali, a beira de sua grande derrota e ainda teve tempo de ver sua melhor produção nascer. Todas as personagens se contorciam numa danação de heróis e vítimas, em uma complexidade que não tínhamos alcançado. Não sabiamos ainda, mas estava selada ali a causa de nosso fracasso de 1 de abril de 64.
O filme dava conta dessa luta entre o grosso e o sutil. Vemos a esquerda se perder em discussões iguais a de trinta anos atrás. Veio 64 e 68, veio a luta suicida a democracia formal.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A Terceirização da medicina no país 


O que você acha e entende sobre Turismo somado a Medicina?

A pesquisa realizada no google diz que O Turismo de Saúde esta focado na atividade médica envolvendo o cuidado com a mente e o corpo.
O Brasil desponta como opção para turistas pacientes, pela combinação de baixo preço. A cada ano, milhares de turistas desembarcam no Brasil para realizar tratamento médico atraídos pela combinação baixo custo com preços entre 20% ou 30% mais baixo que nos Estados Unidos- o.país entrou no mapa do turismo médico em determinadas especialidades, como cirurgias plásticas.
Segundo a organização Patients Beyond Borders (PBB), o Brasil recebeu 180 mil turistas em 2013 em busca da realização de procedimentos de baixa, média e alta complexidade.
A Brazil Health é uma plataforma que trabalha para reunir prestadores de serviços da área da saúde em todo país. Segundo a fundadora Mariana Palha, entre os diferenciais do Brasil estão a tecnologia, custos competitivos em algumas areas, especialidades técnicas e centenas de hospitais que possuem acreditações internacionais. Entre os procedimentos procurados estão cirurgias plásticas cardiológicas, oftalmológicas, redução do estômago e tratamentos nas áreas de oncologia e reprodução assistida.
A maioria dos pacientes turistas no Brasil vem de países da América Latina, Estados Unidos, Angola e Europa- Alemanha, Itália, França, Portugal, Holanda e Inglaterra- .
No Brasil, apesar da qualidade de profissionais de saúde e da boa reputação internacional, ainda existe barreiras ao crescimento do setor, segundo o levantamento da consultora Euromonitor Internacional. O Turismo médico hospitalar não é prioridade dos órgãos nacionais de Turismo brasileiro, diferente do que ocorre em países como Tailândia, India, Cingapura e Malásia, onde existe incentivo governamental.
Além de barreiras impossíveis de transpor, como a distância do Brasil em relação aos principais emissores - Europa e Estados Unidos- o Brasil ainda apresenta desvantagens como o alto custo de hotéis, transporte e alimentação.
"Assim perdem pacientes para países como México e Costa Rica- diz Mariana Palha.
Jonathan Edelheit, diretor executivo da Associação Médica de Turismo, com sede na Flórida, disse que alguns hospitais nos Estados Unidos tinham expressado interesse em formar parcerias com instituições médicas cubanas que poderiam incluir o treinamento de médicos cubanos.
"Teremos uma quantidade tremenda de movimento, quer seja de agentes de viagem ou de facilitadores de Turismo médico". Disse Edelheit
Médicos cubanos trabalham na Venezuela, no Brasil e outros países em uma troca que fornece ao governo do presidente Raul Castro moeda ou bens.
Os destinos são Canadá, Inglaterra, Israel, Cingapura e Costa Rica, de acordo com o estudo da Associação de Turismo médico.

Fontes: O Povo onde line / Mundo/ Mercado de Turismo. UOL Notícias Internacional

terça-feira, 20 de outubro de 2015

LISTA DE CELSO AMORIM

 Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Correa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu e o unico país latino americano que votou no Brasil foi o Panamá. Em 2005 o Brasil tentou João Sayad presidencia do BID ( Banco Interamericano de Desenvolvimento). Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil - do mercosul' apenas um: a Argentina. O país tenta a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Parte da resistencia ativa a pretensão esta justamente no México, na Argentina e Colombia. O Brasil concedeu a China o status de economia de mercado, o que é uma piada em troca de um possivel apoio daquele país a ampliação do numero de vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU. A China levou o que queria passou a lutar contra a ampliação do conselho - chineses fazem negocios há mais de cinco mil anos. Sob reinado dos trapalhoes do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras arabes do Oriente Médio. Em Maio de 2005 no Brasil realizou a cúpula America do Sul - Paises Arabes. Era Lula estreando como rival de George Bush falando a,, ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o apedeuta celebrou o exercicio de democracia. No Irã tentou ser rival de Barak Obama. Em 2006 o país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas no ano interior negara se condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida que praticou os massacres de Darfur - mais de 300 mil mortos. O Brasil declara a sua neutralidade na luta entre o governo Constitucional da Colombia e os terroristas da FARC. Amorim apoiou para o comando da Unesco o egipcio antissemita e potencial queimador de livros Farouk Hosni.

O PATRIMÔNIO

 É tempo de gerar, tempo de produção, de descobertas e de ordem para uma minoria. No século XXI entre mais uma crise economica, entre avanços tecnologicos e propostas de um futuro promissor e equilibrado, no segmento educacional, nascem crianças já estudadas como fonte cientifica com resultado para a história que se formará daqui há 30/50 anos. Entre casamentos e nascimentos a tentativa de implantar a real democracia. A defesa do patrimonio Cultural se apresenta de forma absurda com funcionários que tratam de assuntos voltados a política de forma pessoal. As questões sociais ainda é assunto crítico, a sociologia é tratada aos olhos de um sistema planejado em teorias. Entre as classes sempre existiu o conflito - desde da alta, a média e baixa - e a tendencia é excluir boa parte da população já surrada sobre questões educacionais e bases familiares. O casamento nunca se apresentou em destaque, de forma tão evidente como neste século: Em margens publicitárias, em manchetes jornalísticas, em temas insistentemente religiosos - onde educar ou planejar uma família sai dos temas como principios da educação, antes da educação financeira. O comportamento humano nunca foi tão analisado e implantado num formato subdividido para confundir as massas e uma cultura turbulenta. Existem opções interligadas ao estilo de vida de um cidadão - que opta ou não dentro do Direito cumprindo deveres sociais, de acordo com as leis e a Constituição. A interferencia, seja politica governamental ou pública torna se absurda dentro de um século com uma proposta desenvolvida, baseada no estudo para as próximas gerações. Realmente em um país como este, onde a vergonha existe em quem está disposto a carregar um misero tablet e escrever para uma minoria que alcança e entende a ironia ou espontaneidade de um texto, deve continuar ainda por mais um século sem uma conclusão definida.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

EUA investiga InBev por limitar concorrencia



Reguladores americanos apuram denuncia de que cervejaria estaria prejudicando fabricantes artesanais ao comprar distribuidores de bebidas no país. 


Dona da Ambev eleva proposta para comprar SABMiller

A gigante cervejaria Anheuser-Busch Inbev elevou ontem a proposta para a compra de sua maior rival, a britânica SABMiller, a segunda maior do mundo. A fabricante da Budweiser e da Stella Artois oferece 43,50$ por ação em dinheiro a maioria dos acionistas da SABMiller. 

A AB Inbev tem até hoje para lançar uma proposta formal pela SABMiller, no que seria a maior aquisição de uma empresa da história do Reino Unido. É dona das marcas Peroni, Grolsh e Pilsner Urquell. 

No Brasil a AB Inbev controla indiretamente a Ambev, resultado da união entre Brahma e Antarctica.

Fonte: O Estado de S. Paulo 

Bruce Parry na tribo Kombai, Indonésia


Quando estudamos entendemos através do contexto histórico a importância da politica Internacional e o impacto de todo conteúdo nas diversas parcerias. Entendemos desde do mundo primitivo ao mais desenvolvido, sub dividido em frações culturais e educacionais. 

Ainda somos estudados e mais do que nunca vigiados via satélites e radares, com investimentos cada vez mais alto. 

Os historiadores, os exploradores, os cientistas, os psicólogos mais avançados que utilizam a mesma técnica da linha de  Freud, com estudo focado na hipnose ainda estudam o passado, o presente e o futuro. Estamos rodeados desta era primitiva ou pré histórica - a era da proposta de inovação e modernidade. Que através de guerras, catástrofes e uma liderança marcante dentro do cenário politico se forma primordial para a guinada no desenvolvimento, principalmente de um país. 


A escravidão também conhecida como escravismo ou escravatura, foi a forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no Brasil desde o período colonial até pouco antes do final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pela exploração da mão de obra de negros trazidos da Africa e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país. 


Muitos indígenas também foram vitimas desse processo. A escravidão indígena foi abolida oficialmente pelo Marquês de Pombal, no final do século XVIII. Os escravos foram utilizados principalmente na agricultura - com destaque para a atividade açucareira - e na mineração, sendo assim, essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos. 


A escravidão foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea em 13 de Maio de 1888, pela Princesa Isabel, regente do Império, em nome de seu pai, o Imperador Dom Pedro II. 

No entanto, o trabalho compulsório e o tráfico de pessoas permanecem existindo no Brasil atual, constituindo a chamada escravidão moderna, que difere da anterior. 

A escravidão já era praticada pelos índios, na sua forma mais primitiva, bem antes da chegada dos europeus. A maioria dos escravos eram capturados nas tribos inimigas e acabavam devorados. Entre eles (as Tribos) a escravidão não tinha nenhum valor econômico. Os cativos apenas serviam para serem exibidos como troféus de valor militar e honra ou como carne a ser devorada em rituais canibalescos que poderiam acontecer até quinze anos após a captura. Os escravos eram incorporados à comunidade, sendo que algumas escravas se casavam com os homens da tribo. 


Bruce Parry na tribo Kombai, Indonésia

A série Tribos, produzida pela BBC de Londres mostra as experiências do explorador e viajante Bruce Parry, que visita tribos que vivem isoladas e estão desaparecendo no mundo. Ele passa a viver com essas pessoas e, tanto quanto possível, adotar seus hábitos e práticas. 

Entre as tribos visitados estão os povos Adis, que vivem em Arunachal Pradesh, nos Himalaias, um recanto remoto da India; a tribo Suri, da Etiópia; os Kombais, caçadores-coletores na selva de Papua Ocidental; os babongos, habitantes da floresta tropical no Gabão; os Darhads, pastores nômades na Mongólia; e os Sanemas, xamãs da Venezuela. 

Ao longo da série, Bruce entra em contato com rituais, alimentação, costumes, lutas e armas como lanças, armadilhas e até venenos. Ele aproveita para estudar os efeitos do mundo ocidental nessas vidas que estão ocultas. Como a medicina, a religião e o estilo de vida ocidental estão mudando essas culturas remotas? 


A RELIGIÃO E A POLÍTICA



A religião é uma forma de fazer a política  seguir padrões conservadores, desde a primeira Instituição fundada a mais nova proposta. São diversas ações e partidos que compõe o cenário que conserva seus dogmas com o objetivo de não deixar o campo social desordenado e entender a ordem e resistência sobre  questões ideológicas. 

Existem varias religiões espalhadas pelo mundo, como por exemplo: o catolicismo, o budismo, o espiritismo, o islamismo, as religiões conhecidas e voltadas a uma seita como a maçonaria,  as religiões africanas, dentro delas o Candomblé, a Umbanda, Quimbanda e Magia Negra, o evangelismo - atualmente com uma das propostas mais altas dentro de variadas subdivisões - e assim por diante. 

Dentro de cada país e acompanhando todo cenário cultural e contexto histórico, os princípios religiosos foram importados - de Portugal, França, Itália, Africa, India, Jerusalém - e neste formato cada país, de acordo com toda proposta Constitucional, acredita em grupo em um Deus. 

Desde da criação do Universo, existem anjos ou demônios, a diferença está no entendimento acordado com todo contexto histórico de um país ou de um sub país e sua proposta educacional.

Aquilo que foi criado existe e marcará durante seguidos séculos. O entendimento e estudo, principalmente sobre religiosidade é imprescindível para as organizações, mesmo quando o assunto esta inteiramente voltado ao materialismo. 

A Piramide seguindo uma proposta de Hierarquia, não tem significado se estiver de ponta cabeça. Justamente por isto existe o fundamento da ordem, que atrai o progresso. A educação é o principal orientador que forma  e divide culturas em massa. 

Os Portos são pontos altos em questões da formação histórica e social, basta lembrarmos de onde saiam os Navios - da Africa e chegavam a índia, ou saiam de Salvador - Nordeste interligado a águas do Litoral, como o Porto de Santos e assim por diante. 


Há tempos existe e tornou se episódio super importante, principalmente sobre questões governamentais as guerras. Entre a liderança da Alemanha, dos Estados Unidos, da Rússia, Japão, China, Coréia do Norte e etc.

Os assuntos e interesses na importação, de petróleo, aluminio, fios, tecidos, proposta de engenharia eletronica ou tecnologica, nuclear e assim por diante. 

O sentido do domínio de um país sobre o outro, suas explorações e interesses, que geram o conflito, o estado de choque entre lideranças em diversos segmentos. 

Os países mais desenvolvidos, ou avançados já conspiravam contra ou a favor, por interesses políticos, sobre questões polemicas (assuntos evitados). Nos Estados Unidos os filmes americanos traduzem o cotidiano e toda proposta de mundo, desde do mais inofensivo enredo da Wall Disney, como Os Três Porquinhos a um filme de ficção científica como De Volta Para o Futuro, E.T, Lagoa Azul, Código da Vinci, ou filmes como Guerra nas Estrelas (Star Wars), Sherek, Família do Futuro, Réu Primário, A Procura da Felicidade, O Diabo Veste Prada, A Queda de Hitler, A Lista de Schindler, O menino do Pijama listrado entre outros como aqueles voltados a presídios e cadeira elétrica. 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

A TRAIÇÃO

Desde a criação do Universo ou até mesmo antes disto, já existia a traição. Somos ou traímos alguém, primeiramente quando negamos a nós mesmos e segundo a quem sentimos apreço e respeito. 

A traição é além da margem de erros contínuos, e uma falha humana que insiste em deixar marcas ou registros. 
Ao nosso redor tudo não passa de "episódios" e uma longa ilusão. Aquilo que os olhos não enxergam, não doí, principalmente quando existe antes de tudo muito respeito.
Aquilo que nós, seres humanos buscamos, está sempre além daquilo que conseguimos alcançar, desde que exista objetivos em comum. 
Os sonhos podem ser equilibrados e isto depende da nossa condição passada, presente e projeto futuro.
Portanto querer chegar em algum lugar é o começo de tudo. A partir disto a decisão do que fazer, com quem e como chegar. 

A mentira é um hábito, e muitas ou na maioria das vezes, é uma forma de fugir de um determinado episódio. Há quem diga, que é uma forma de evitar o sofrimento do outro. Qualquer ser humano em condição comum ou no ápice brilhante é uma fonte de estudo e eterna inspiração, caso contrário, não existiria a arte. O que nos diferencia são as nossas atitudes, o valor que damos as coisas e aquilo que preservamos como o melhor que a vida nos deixou. 

Não somos apenas a cabeça, ou a parte física, somos e estamos muito além do mental, espiritual e desta proposta de inteligencia artificial. 

Das experiencias ao conhecimento e conclusões. Sem o alimento, sem o líquido, sem este combustível o corpo físico não esquenta ou não funciona - já que somos física e precisamos deste estado gasoso.  

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Descobrimento de Swar



Ficção Cientifica criada das nuvens 

Swar Y nasceu no final do século XIX em meio a uma continuação da guerra entre o estado conservador e a proposta de inovação via satélite para beneficiar a Ciência Humana, manter o campo social em ordem e melhorar a gestão de países poderosos como os Estados Unidos.  

Em épocas marcadas onde formaram se gênios, super importantes para valores que somariam a nova era, como o movimento cinematográfico, a criação de balões, aviões, relógio e diversos descobrimentos - aquilo que ficou para a história foi o contexto somado ao vazio e a frustração por falta de reconhecimento - porém melhorias e facilidades no desempenho voltado a organizações dentro de uma proposta Constitucional. 

Foram surgindo partidos que estudavam espécies, meios de inventar uma nova ordem e benefícios investindo alto em tecnologia para controlar toda a população e alienar os considerados "produtivos descartáveis". 

A era de uma guerra silenciosa, onde o controle fica nas mãos de uma cultura Medieval em um país onde não existe guerra no cenário atual - aquelas com soldado respirando poeira entre trincheiras, levando tiro e jogando granada em rivais. 

Já no século XX os universitários de algumas instituições se unem para criar um projeto idealizando um mundo que jamais existirá, com a proposta de um país livre onde a ideia era estudar o comportamento humano, os gêneros, a mente e o DNA. 

As informações são roubadas e somadas a propostas diferentes com o intuito de confundir os grupos, metades com boas intenções e outra parte com a má intenção que vai criando uma espécie de jogo - onde na verdade não passa de um segredo de estado para manter no poder quem sempre esteve. Desta forma os pontos baixos de uma hierarquia são quebrados e a proposta de uma revolução é a melhoria de países mais desenvolvidos e milhões de dólares em bancos internacionais. 

Para um grupo de gestores, a pesquisa de mercado para melhorar a administração não foi bem sucedida. 

O protagonista Swar é a fonte de estudo e leva uma vida comum, sem a possibilidade de comprar até mesmo um carro ou pagar suas contas por sofrer uma repressão. Depois de diversos acontecimentos, se dá conta que é vigiado e rastreado por um sistema que deseja ajustar sua rede de programas. Feito um androide programado por engenheiros eletrônicos, seres humanos que compõe o cenário de poder e influência e que estudam resistência, inteligencia e visão -do considerado terceiro mundo - este misterioso enredo tende a deixar uma marca registrada como nova proposta de universo. 

Para confundir uma determinada cultura de massa, o planejamento se forma desordenado e entra em questão a genética, filosofia, ciência, teologia e tecnologia com foco no mundo corporativo, onde também entra a abordagem sexual e preconceito social. 

Criado através de um imã, com bases na física e o estudo radiofônico Swar é visto como algo curioso, como uma espécie rara e comparado a um extra-terrestre. Desde criança sua ligação com a sinergia tecnológica é algo perturbador para quem acredita em demônios, sua ligação com a televisão já era um fato curioso, além do interesse em abrir rádios e fuçar como um cirurgião plástico. 

A missão distorcida somada a valores sociais e políticos. Tudo o que ele aprende é de forma dinâmica, organizada e eficiente. Neste formato gestores governamentais e empresários de diversos segmentos descobrem através dele a chance de se dar bem, além do que existe atrás das redes computadorizadas. 

Uma fração do projeto voltado a alternativas sociais são baseadas no cotidiano. Sem saber que já vinha sendo estudado, em uma de suas passagens profissionais, Swar descobre que contribuiria com certos desenvolvedores, com interesses óbvios, a melhorar o quadro mental de um ciclo social - a parte afetiva, profissional e principalmente familiar. 

Entre programadores é treinado como uma espécie de video game, é comparado a um soldado e a proposta da Aeronáutica, de Capitães, Generais e agentes secretos - que controlam sua mente até enquanto dorme - é manter o campo social e a segurança sob o controle deles. E aqueles que permanecem dentro de um formato repressor há mais de um século. 

Swar se enxerga dentro de um labirinto, onde precisa achar uma saída através de cada resposta. Enquanto isto seus inimigos ancestral e atuais tentam faze lo parar até mesmo de raciocinar e que delete da sua mente todas as informações adquiridas que pode beneficiar as espécies raras do futuro e abastecer as próximas gerações. 









VIDA e OBRA - Lima Barreto



Afonso henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro em 13 de Maio de 1881. Frequentou a escola publica, passando depois para o ginásio nacional. Completou os preparativos para o curso superior no colégio Paula Freitas e ingressou na escola Politécnica do Rio de Janeiro, que teve de abandonar, para incubir se dos cuidados do pai, que enlouquecera.

Passa a trabalhar na Secretária de Guerra, para sustentar a família. Isso não impede que ele frequente a boêmia e os meios intelectuais cariocas. Militou também na imprensa anarquista. Em 1914 foi internado em hospício, e mais uma vez em 1919, quando já aposentado por invalidez faleceu aos quarenta e um anos de idade em 1 de Novembro de 1922, vitima de ataque cardíaco.

Lima Barreto é o romancista mais importante do período conhecido como pré modernismo. Parte dos defeitos, que apontaram em sua obra decorrem do estilo que caracterizou, a obra de tantos escritores brasileiros do fim do século XIX e início do XX.

A sua escrita é antiparnasiana, numa época em que Olavo Bilac dominava a poesia brasileira e Coelho Neto, da prosa, era o romancista mais prestigiado.

Lima Barreto elaborou uma sátira incisiva de seu tempo. Modelou no romance alguns de nossos maiores problemas, como a questão da indiferença. A rigor não foi nem um ressentimento, nem um populista, como costuma ser pintado hoje. Foi um intelectual que conseguiu trazer para a literatura a voz reprimida das camadas pobres da população. Foi, um dos escritores que mais exerceram entre nós a crítica intensa e corajosa.

Em sua obra destacam três romances: Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915) e Vida e Morte de M.J  Gonzaga de Sá (1919).

O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, saiu inicialmente em folhetins do Jornal do Comércio entre Agosto e Outubro de 1911. E cinco anos depois, foi publicado em forma de livro.

A obra focaliza fatos históricos e políticos ocorridos durante a fase de instalação da República, mais precisamente no governo de Floriano Peixoto (1891- 1894).

Podemos compreender o enredo como o desenvolvimento de três grandes núcleos: o retrato da personagem, a situação da agricultura e o levante da Armada. A personagem nos é apresentada através de dois planos: uma síntese de hábitos e uma estranha inclinação de caráter. Policarpo é funcionário do arsenal de guerra, suas relações de trabalho incluem principalmente o meio militar.

"É raro encontrar homens assim, mas o há, e quando se os encontra, mesmo tocados de um grão de loucura, a gente sente mais simpatia pela nossa espécie, mais esperança na felicidade da raça (Cap. IV).

Palavras como estas mostram o quanto a literatura de Lima Barreto era estimulada por uma utopia da racionalidade social.

Quais as sugestões que Lima Barreto reuniu em Policarpo?

Em primeiro lugar, nele estão alguns ecos de Dostoiévski e Machado de Assis, autores que souberam tratar muito bem do dificil limite entre a singularidade e aquilo que a sociedade aponta como extravagancia e desequilibrio mental.

Em segundo, está presente em Policarpo a velha tradição nacionalista, que vinha tanto da crítica quanto do romance e da poesia do Romantismo e que se enraizava sobretudo no orgulho, de uma terra incomensurável, promissora, orgulho este que originou aos tons ornamentais do romance de josé de Alencar e da poesia de Gonçalves Dias.

O pragmatismo de Policarpo procurou pôr em prática tudo em que ele acreditava, mesmo que o esforço lhe trouxesse prejuízos, zombarias e incompreensão alheia.

Afinal, não só aprendeu a língua dos índios, mas aprendeu a tocar violão e a cantar modinhas remotas, como aprendeu a plantar, alistou se na luta contra os golpistas da marinha, fez enfim, tudo que pode. Esteve internado, preso e morreu por suas romanticas convicções. Mas no fundo desse pragmatismo ingenuo, também havia uma séria critica a indolencia da Civilização nacional, feita a base de tradição agrária e monocultora, exportadora de matérias primas e importadoras de bem.

Lima Barreto mostra que a idéia de um Brasil autônomo e consciente é desconfortável. Como se o patriotismo fosse de fato, bonito, mas na condição de não ser levado a sério.

O nacionalismo de fachada foi um mito tão forte que conseguiu estender se pelo século XX adentro. O escritou levava a sério o mito nacionalista. Ele se põe de corpo e alma a experimentar, a tentar dar o primeiro exemplo. Provoca incomodo, era perturbador, porém inofensivo. Entretanto quis a sorte que esse "visionário" - como o chamara Floriano - se pusesse um dia contra o projeto das elites e criasse embaraços para elas, no momentoso caso da matança dos prisioneiros de guerra. Aí sim este precisou ser levado a sério.

A obra de Lima Barreto pode ser valorizada dentro daquela perspectiva que Marcel Camus apontou certa vez como a grande missão da literatura. Disse então Camus que "a arte é a expressão da mais alta revolta". E Lima Barreto não só foi um revoltado, mas teve todas as razões para se lo.

Há uma escrita ligeira e algo jornalístico, que se percebe no imediatismo da Sintaxe, na pressa em caracterizar tudo.

Outro ponto de relevo está na bela combinação da paisagem cultural com a solução trágica. O Triste Fim de Policarpo Quaresma não é apenas um romance de época, também não se limita aqueles traços que o classificam como o personagem plana ( os hábitos, a idéia fixa, as reações padronizadas).

De certa forma, vai demonstrando uma discreta, mas gradual consciencia de que fora um inocente útil, e as horas que precedem seu fim demonstram claramente essa mudança.

Quanto ao conjunto dos personagens, podemos dividi los num grupo dos "incorformados" como o próprio Policarpo e o grupo dos que se voltam apenas para seus interesses particular. Albernaz, o general que ansiava casar as filhas, Caldas, comandante sem esquadra, Genelício, bajulador e o próprio Floriano que, apesar de ídolo político, dependia das hipotecas que pesavam sobre duas de suas propriedades.

Eterno Charlie Chaplin


Ator, imitador e dançarino, Londres, Chaplin, criado na profissão, fez sua estreia em Oxford, em participação especial, aos 10 anos de idade, tem trabalhado com várias das companhias de Charles Frohman - interpretando Billy em Sherlock Holmes) e em mitos dos principais teatros de variedades em Londres e nas provincias.


Uma mistura de história social corajosa, romance e ciência médica, o livro começa com Weissman dissecando o tempestuoso cortejo e o desastroso casamento dos pais de Chaplin. Depois nos leva ao mundo do teatro de variedades. Dá vida às ruas do sul de Londres, ao orfanato Hanwell e, finalmente, por um novo angulo, à Hollywood dos anos 1910 e 1920.
Chaplin não foi apenas grande: ele foi gigantesco. Em um mundo arruinado pela guerra, ele trouxe o som do riso e alívio para tantas pessoas que necessitavam de alento durante períodos tão dilacerantes como a Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão.


A cegueira era um substituto intuitivo para a loucura na imaginação criativa de Chaplin. Perder o contato com a realidade olhando para o nada perdendo o foco era como aos 9 anos, Charlie imaginara Lily no momento em que Syd saiu do campo de futebol em NorWood e tentou explicar o que significava um colapso mental em termos que seu irmão mais novo pudesse entender. Em meu desespero eu a via olhando pateticamente para mim mergulhando em um vazio, foi o modo como compreendeu por que ela não poderia mais cuidar dele.

Restaurar a sanidade da mãe era tão importante para a criança Charlie quanto restaurar a visão da jovem cega para o personagem cinematográfico Carlitos em Luzes da Cidade. Costurar e vender flores eram trabalhos igualmente marginais na Londres do final do século XIX. E o sentimento de relação umbilical de Carlitos com a garota era basicamente como o sentimento de ligação de Charlie com a mãe. A despeito do fato de que ele estava consciente da aparencia dramaticamente mudada de sua mãe nos seis meses anteriores ao seu primeiro surto psicótico, ele sem dúvida continuou a pensar nela como a divina Lily sempre que sentia sua falta durante a separação em Cane Hill, assim como fizera durante a separação em Hanwell.

A provação cada vez mais infeliz de Charlie ficar no fogo cruzado alcoólatra entre seu pai e Louise levou a um desejo cada vez mais desesperado de voltar para a mãe. Com a vida cotidiana deteriorando para todos os que viviam no apartamento de Kennington Road, a dupla fantasia de Charlie - de resgatar a mãe da loucura e de ser resgatado por ela das agressões diárias que sofria, se tornou cada vez mais urgente.

Charlie se consolou para dormir, em casa e nas ruas, sonhando em se reunir a sua mãe milagrosamente recuperada e novamente bonita.

Trinta anos depois, as fantasias infantis de resgate de Chaplin ajudariam a dar forma a trama de Luzes da Cidade e forneceriam as emoções para a cena final de reunião entre seu personagem derrotado e  a delicada florista.
Dostoievski certa vez disse que as melhores coisas que você escreve vem de um lugar que você não compreende, o modo pelo qual Chaplin chegou à trama de Luzes da Cidade sustenta essa observação.

Teria Chaplin relacionado a cegueira da florista a loucura de Lily? Será que o milionário alcoólatra lembrava a ele o grande bebedor e auto destrutivo Charlie Sr. enquanto seguia pelo labirinto da trama, filmando sua história autobiográfica ao longo de um período de três anos entre 1928 e 1930?

O clímax do filme na verdade foi o ponto de partida para sua história de amor.

A MATEMÁTICA E A SUA LÓGICA


Um dos assuntos mais solicitados, talvez em questões de matéria vem sendo a matemática, sem a palmatória, mas com a mesma pressão sobre a lição e a lógica ou exata. Um dos principais políticos voltados a este quesito é Paulo Maluf e foi Eduardo Campos.

A matemática é sem dúvida a ponte principal para chegar a Consultorias, a contábeis, ou seja, a fonte fundamental para complementar a lógica ou a logística dentro do mundo dos negócios.

O cenário se apresenta de forma desconcertada, onde uma proposta não condiz com a realidade das novas idéias e a República Representativa do país.

A frente ganhamos a figura feminina para representar o Brasil, com a presidencia de Dilma Roussef, apoiada por Luiz Ignácio da Silva, que defendeu há anos uma cultura voltada a raizes machista, camuflada de boas intenções e parcerias.

Sem sobra de dúvidas a matemática é primordial, principalmente quando complementa a tecnologia e o sistema desde bancos a redes publicas e privadas, desde de grades e sistema para Bares e Restaurante e escritórios.

Afinal, o nosso sistema está há quantos anos ou tempo nas mãos de parceiros, para onde vai este dinheiro e o que responde a Lava Ajato e a Petrobrás?

O momento é de Recife - quem sabe os de lá de cima - momento de Pernambuco, Salvador - quem sabe Dalí - Bahia, Maranhão, Belém, Ceará, Fortaleza e para fugir um pouco do foco principal do Turismo e um dos considerados cartões portais do país, ainda temos o Rio de Janeiro, Petropolis, Angra dos Reis, Niterói e assim por diante.

O Verde literalmente destaca o carro "Abre Alas" como partido, fumaça, camisa ou futebol e assim vamos pulando este carnaval. Parece que é o momento de avançar o sinal, de acelerar e quem sabe os carros chegam mais rápidos a Argentina, ao Paraguai, Buenos Aires e tantos outros pontos em alta da América Latina.

O Nordeste vem sendo uma das apostas do Brasil, para importar, migrar e para o momento Turismo interligado de Sudeste, Nordeste ao Sul do país.

A matemática é tão importante quanto o nosso português, que vem sendo esmagado pelos números ou até mesmo apagados. Os números seguidos de quânticos, porcentagens, frações, somas, subtração, divisão e multiplicação.

Sem as contas não existiriam as despesas, as pendencias, as compras e vendas, Comércio Exterior, tampouco contrato ou desorganização em brol da burocrácia. Há anos temos dificuldade para ordem e organização.

A eficiência governamental já existiu em gestões mais antigas, mesmo entre suicidios, assassinatos, perseguições e Impeachment. O quadro apresentado é assustador, pois existe a liberdade de expressão, a internet contribui para a expansão de informações, que podem ser lidas pelo mundo inteiro, com grandes chances de repressão e manchetes sangrentas, ou pedido de morte.

De forma clara e por questões obvias, voltada a cultura absorvida durante séculos, o jogo de braço entre homem e mulher, entre negro e branco, entre negros e nordestinos ou paulistanos e paulistas, entre classes e territórios se apresenta sem fundamento para discussão de valores e forma de gestão governamental. Estudar as fórmulas e concluir a prova real da matemática nunca foi tão importante para os avanços atuais.

Em Alagoas o assunto ainda é o Impeachment de 1992 - do ex. presidente Fernando Henrique Cardoso de Mello e quase no final deste ano de 2015 o assunto é o possível Impeachment da presidente Dilma Rousseff no calor de uma Olimpiada que acontecerá em 2016.

Os jornais apontam escandalos voltados a episódios continuos de corrupção e assim muitos se distraem com o tema que se repete sem punição. Com esta proposta vamos nos tornando um país tercerizado, onde parte desta fração será a Amazonia, a Mata Atlantica, quem sabe os Portos e nas fronteiras ficarão guardas africanos, muçulmanos, ou quem sabe latinos?

Será que para a proposta da guinada no cenário político é o Partido Verde, com o RIP a frente, focado no bem estar e saúde mental, sem carne no meio, com todos andando de bicicleta entre flores e carros, na cidade metropolitana?

Quem irá desafogar este país, estamos em estado de choque ou alerta?