sábado, 31 de outubro de 2015

JEAN LUC GODARD


Jean- Luc Godard é um cineasta  reconhecido como vanguardista que tomou como temas e assumiu como forma os dilemas do século XX.
Godard criou o grupo de cinema Dziga Vertov- assim chamado em homenagem a um cineasta russo de Vanguarda- e voltou se para o cinema político.
O Desprezo é um filme franco italiano de 1963, um drama dirigido por Jean-Luc Godard com roteiro inspirado na novela II Dispriezzo, do escritor Alberto Moravia e estrelado por Brigitte Bardot. É uma de suas obras centrais e referência, não só para entender o que é o cinema sórdido de Godard, mas também toda a importância social, cultural e política não apenas dessa obra ou do seu diretor, mas de toda a profunda reflexão e transformação de valores do período pós Segunda Guerra, incluindo a criação artística do período.
Em seu segundo filme a cores, o francês fez um estudo direto e sincero sobre os relacionamentos do período e a revolução de costumes, utilizando a história de um casal entre um roteirista e uma bela mulher- a deusa Brigitte Bardot no auge de sua beleza- que o diretor desnuda logo na primeira cena- um convite a intimidade de um casal.
Não apenas o desprezo do título, mas o ciume e o desgaste dos antigos valores também são pontos levantados por Godard em sua missão de não apenas estudar, mas também provocar, da abordagem sempre ferina que o diretor utilizou para falar da sociedade, tendo como base o livro homônimo de Alberto Moravia, que já falava dos temas que interessavam o Godard:
Alienação, sexualidade, existencialismo. Temas que o diretor desfia há anos em sua carreira.
Os personagens de Godard sao notoriamente marginais. Os protagonistas- o roteirista da adaptação de A Odisseia, que será dirigida por Fritz Lang em Roma e sua conjuge entediada que o despreza profundamente, passarão por França, por Roma e Capri.



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