segunda-feira, 5 de maio de 2014

MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS


Thierry vende imóveis e vive com Gaëlle, sua irmã mais jovem. Ele procura apartamento para os noivos Nicole e Dan -que desempregado bebe, não se entende com sua noiva e desabafa com o barman Lionel - que tem problemas muito maiores dos que os que ouve atrás do balcão. Charlotte é uma cristã que cuida de seu pai doente e trabalha também ao lado de Therry, e ela esconde um lado secreto e privado que estimula a imaginação.

Sinopses da Internet:

Fonte: "Raízes do Brasil", publicado por Sérgio Buarque de Holanda há quase 80 anos.

só quem viu, sentiu e experimentou pode registrar a verdade dos fatos vividos.
Visto pela perspectiva do mundo privado, cada um de nós seria, ao mesmo tempo, autor e editor de uma escrita de si: apenas o indivíduo -e sua memória- seria capaz de ordenar, rearranjar e significar o trajeto de uma vida no suporte de um texto e disso criar uma narrativa; e apenas ele, que conhece a autenticidade de suas ações e emoções, estaria autorizado a expressá-las para si e para os demais.
Contudo entre as quatro paredes da vida privada se perde muito. Refugiados na intimidade, os indivíduos desfrutam o privilégio de ter seu pequeno mundo só para si; mas falta-lhes uma forma específica de convivência que se define pela presença do outro e pela possibilidade de ser confrontado com suas opiniões. E porque lhes falta, acima de tudo, a liberdade do falar uns com os outros e uns contra os outros, uma única versão acaba por servir como padrão de verdade, seja para medir a própria vida, seja para pensar a sociedade ou narrar a história do país.


Entre os personagen:

Lionel diz: Gostaria de ter sua força interna, sua fé! O conforto que lhe dá. Mas infelizmente não tenho.
Deus está lá em cima em seu céu e aqui embaixo o inferno queima.

Charlotte diz:

 É mais complexo que isto.
Não acredito em inferno ou em qualquer outra forma de condenação. Mas se o inferno existe, ele queima dentro de nós. E nós o alimentamos com nossas fraquezas e erros.
Se não tentamos apagá lo... Ele nos consome. E pior ainda, consome aos outros também.

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