quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O ponto de vista sobre educação X educar


O mundo anda interligado ao novo espaço e formato tecnológico apresentado como inovação e modernidade.
No entanto, ainda no século XXI existe criança (não adolescente) que não tem caneta, canetinha ou um caderno para levar a escola, quem dirá um fichário!
A educação escolar é apenas um composto sob a educação que sai primeiramente dos lares.
O que existiu dentro do formato sociologia e política, continua com a mesma proposta, porém com ferramentas que acompanham as atualizações constitucionais.
O novo método de implantação, para aniquilar papel e caneta através de um Tablet para deixar as mochilas mais leves e colunas mais retas, em meu ponto de vista é o pior dos acontecimentos e a real catástrofe educacional.
Eu nasci em 1984, quando cursava a quinta serie, um rádio dentro da sala de aula era considerado crime e chamada para diretoria. Talvez um exagero, porém episódio verídico.
Um país no mínimo deve ter estrutura e bases educacionais para importar idéias.
Talvez um joguinho no Tablet seja mais interessante que um bloco de notas para digitar a resenha de um livro ou texto e isto depende da orientação educacional que a criança absorve.
O material físico ao meu ver, não pode ser aniquilado!
Mesmo com diversas propostas de modernização e inovação tecnologica, isto não deve ser substituído por toques com as pontas dos dedos. Mesmo porque a tecnologia nunca foi e jamais será garantida, jamais será uma fonte segura como arquivo ou dados.
Os vinis foram substituídos pelos Cds, porém as editoras e os veículos de comunicação não podem minimizar e destacar apenas a importancia on line, substituindo o material físico- livros, jornais e revistas. O formato on line nunca será um arquivo totalmente seguro.
O conhecimento e os avanços sempre serão importantes, mas que nunca acabe os métodos antigos, as antiguidades precisam sobreviver as novas propostas e ao novo tempo.

Por: Luciana Allan
 Evangelista Fernanda, minha filha de quinze anos, que atualmente está no primeiro ano do ensino médio, tem um grande sonho: estudar com a ajuda de um tablet. Mas ela não quer deixar de escrever e enterrar a letra cursiva – o que eu, sinceramente, concordo: os estudantes devem continuar a registrar algumas observações no bom e velho fichário, um método que jamais deixará de existir no processo de aprendizado. Ela quer apenas ter mais agilidade (encontrar o conteúdo de todos os livros em poucos cliques), acesso a um conteúdo mais instigante e, principalmente, mais comodidade. Mas se a Fernanda adotasse um tablet já no próximo ano letivo, a tecnologia realmente seria útil para seus estudos em sala de aula? Apesar dos inúmeros aspectos positivos que tornarão sua utilização pelas escolas inexorável, precisamos considerar também diversos desafios que, infelizmente, ainda precisam ser vencidos para levar os livros didáticos para o iPad, o Kindle, o Galaxy ou qualquer outro tablet tão rapidamente quanto esperam os estudantes desta nova geração que já nasceu conectada. Vamos avaliar os aspectos que podem ser negativos e quais serão os positivos com a chegada dos tablets nas escolas nos próximos anos.
A grande maioria das editoras ainda está apenas planejando lançar livros didáticos para tablets, o que inviabilizaria uma substituição do material didático impresso por conteúdo digital em larga escala. A adoção imediata pelas escolas incentivaria as editoras a acelerar lançamentos de livros didáticos para tablets para não perder mercado para as concorrentes que se anteciparem na digitalização de conteúdos. Preparo dos Professores para lidar com as novas tecnologias Os professores ainda não estão, em sua maioria, preparados para utilizar as tecnologias digitais, valendo-se ainda de recursos tradicionais para dialogar com os alunos na expectativa que eles aprendam, o que é um grande desafio em uma geração que cresceu em meio aos bits e bites. Nas mãos dos professores, os tablets ainda não seriam utilizados em todo seu potencial. Com a implementação antecipada dos tablets, as escolas serão obrigadas a investir rapidamente na formação do corpo docente para que os professores aprendam a aplicar as novas tecnologias em sala de aula, melhorem a qualidade do ensino e consigam envolver e motivar os alunos, incrementando a curva de aprendizado na medida em que conquistem seu interesse para um conteúdo mais interativo, dinâmico e atraente. Custos e Reaproveitamento Todos os anos as editoras enviam livros impressos para que os professores os avaliem e escolham com quais querem trabalhar no próximo ano letivo. Os livros são sempre atualizados para novas edições e não podem ser reutilizados, sendo destinados, apenas e eventualmente, para reciclagem. Sabemos que qualquer mídia em papel tem os dias contados e com os livros didáticos não será diferente. Mas as editoras ainda não acordaram para esta nova realidade e, por isso, os tablets ainda não terão grande utilidade na sala de aula e serão apenas mais um peso na mochila. Na medida em que lançarem livros para tablets, as editoras serão forçadas a cobrar apenas pelas atualizações e não mais pelos relançamentos das edições que trazem conteúdos muito semelhantes aos das edições anteriores. Os conteúdos baixados nos tablets serão 100% reaproveitáveis e terão que ser cada vez mais inovadores, interativos e divertidos para entreter os estudantes. Por mais este motivo, quanto mais rápido o mercado editorial começar a desenvolver materiais em formato digital, melhor será. Se as escolas incentivarem o uso dos tablets, as editoras serão obrigadas a embarcar na digitalização. Isso é tão certo quando a música digital ter matado o CD. Nesta rápida análise fica claro que, mesmo com estes empecilhos para uma rápida adoção, não há motivos para esperar. As escolas não terão nada a perder em incentivar o uso dos tablets o mais rápido possível. As tarefas escolares, com certeza, se tornarão muito mais divertidas, lúdicas e práticas com o suporte de um tablet. Com poucos cliques, os alunos terão acesso aos conteúdos essenciais e uma infinidade de conteúdos extras, a qualquer momento, não precisando inclusive se deslocar em momentos pontuais para o laboratório de informática.

Fonte: indicadores Aprendizagem Leitura Comportamento Gestão Escolar Politica Publica Educação Boletim da Educação

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