segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Conhecimento do mercado


De cada 150 bares abertos, cem se fecham antes de completar um ano.
Entrar em um negócio sem ter experiência é um dos erros fatais cometidos pelos Empreendedores. A grande causa da mortalidade infantil de empresas tem sido a falta de conhecimento do negócio e a má gestão empresarial.
A falta de experiência ou de malícia facilita erros, prejuízos, serviços malfeitos, não cumprimento dos prazos, orçamentos inadequados.
O fato é que muita gente entra em um negócio sem pensar duas vezes, sem conhecer. Começa achando que é tudo muito fácil e em pouco tempo defronta com dificuldades que não consegue superar.
Saber fazer pão é fundamental para quem quer abrir uma padaria. Conhecer o mercado consumidor de pães, seus altos e baixos, as peculiaridades do mercado e da gestão dessa atividade.
Um exemplo comum são Empreendedores que aceitam contratos sem avaliar consequências e implicações de sua execução. Tem ideia clara do que fazer, lançam-se no mercado, mas não possuem estrutura para responder a demanda.
Sem conhecimento do negócio, você se arrisca a assumir compromissos que não poderá honrar. Todo negócio requer certo tempo de planejamento, organização e implementação. É o período de investimento, que tem prazo de retorno. Calcule, na ponta do lápis, qual o prazo de retorno provável e se você tem fôlego financeiro e emocional para aguardar o retorno. Cada negócio tem seu tempo de maturação, quase sempre mais longo do que o desejado pelo Empreendedor. E ainda há o risco de demorar mais que o previsto pelo projeto inicial em função das surpresas de mercado, como a reação dos concorrentes afetados pelo seu ingresso no setor. No inicio, os negócios não acontecem imediatamente. Nem um após outro, numa corrente interminável de bons contratos.
Uma cozinha pode ser útil para criar um serviço de fornecimento de marmitas, um sitio pode virar uma horta de ervas aromáticas, um computador pode centralizar mailings e imprimir listagens, um caderno de receitas testadas da avó pode ser o começo de um negócio de congelados. Enfim, móveis, imóveis, utensílios, máquinas, equipamentos, livros, tudo pode ter utilidade de acordo com o tipo de negócio.
Claro que isso não elimina a necessidade de capital para os investimentos, mas dominui o desembolso inicial. Você não vai precisar comprar nem alugar todos os equipamentos de que necessitar.
O aproveitamento de bens e facilidades pessoais é a melhor forma de economizar dinheiro, evitar o desperdício e garantir ganhos. Se você já tem um imóvel alugado, pode desalugá-lo e montar o seu escritório.

Os relacionamentos também fazem parte dos recursos pessoais que podem ser alocados no negócio próprio. São o capital social, importantes tanto para conseguir os primeiros clientes quanto para obter suprimentos e colaborações diversas. Quem é bem relacionado geralmente consegue bons contatos, que se desdobram em contratos. 

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