De cada 150 bares abertos, cem se
fecham antes de completar um ano.
Entrar em um negócio sem ter
experiência é um dos erros fatais cometidos pelos Empreendedores. A grande
causa da mortalidade infantil de empresas tem sido a falta de conhecimento do
negócio e a má gestão empresarial.
A falta de experiência ou de malícia
facilita erros, prejuízos, serviços malfeitos, não cumprimento dos prazos,
orçamentos inadequados.
O fato é que muita gente entra em um
negócio sem pensar duas vezes, sem conhecer. Começa achando que é tudo muito
fácil e em pouco tempo defronta com dificuldades que não consegue superar.
Saber fazer pão é fundamental para
quem quer abrir uma padaria. Conhecer o mercado consumidor de pães, seus altos
e baixos, as peculiaridades do mercado e da gestão dessa atividade.
Um exemplo comum são Empreendedores
que aceitam contratos sem avaliar consequências e implicações de sua execução.
Tem ideia clara do que fazer, lançam-se no mercado, mas não possuem estrutura
para responder a demanda.
Sem conhecimento do negócio, você se
arrisca a assumir compromissos que não poderá honrar. Todo negócio requer certo
tempo de planejamento, organização e implementação. É o período de
investimento, que tem prazo de retorno. Calcule, na ponta do lápis, qual o prazo
de retorno provável e se você tem fôlego financeiro e emocional para aguardar o
retorno. Cada negócio tem seu tempo de maturação, quase sempre mais longo do
que o desejado pelo Empreendedor. E ainda há o risco de demorar mais que o
previsto pelo projeto inicial em função das surpresas de mercado, como a reação
dos concorrentes afetados pelo seu ingresso no setor. No inicio, os negócios
não acontecem imediatamente. Nem um após outro, numa corrente interminável de
bons contratos.
Uma cozinha pode ser útil para criar
um serviço de fornecimento de marmitas, um sitio pode virar uma horta de ervas
aromáticas, um computador pode centralizar mailings e imprimir listagens, um
caderno de receitas testadas da avó pode ser o começo de um negócio de
congelados. Enfim, móveis, imóveis, utensílios, máquinas, equipamentos, livros,
tudo pode ter utilidade de acordo com o tipo de negócio.
Claro que isso não elimina a
necessidade de capital para os investimentos, mas dominui o desembolso inicial.
Você não vai precisar comprar nem alugar todos os equipamentos de que
necessitar.
O aproveitamento de bens e facilidades
pessoais é a melhor forma de economizar dinheiro, evitar o desperdício e
garantir ganhos. Se você já tem um imóvel alugado, pode desalugá-lo e montar o
seu escritório.
Os relacionamentos também fazem parte
dos recursos pessoais que podem ser alocados no negócio próprio. São o capital
social, importantes tanto para conseguir os primeiros clientes quanto para
obter suprimentos e colaborações diversas. Quem é bem relacionado geralmente
consegue bons contatos, que se desdobram em contratos.
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